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Dólar renova mínima do ano e vai a R$ 5,53, com inflação dos EUA e acordo com a China no radar

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar caiu 0,55% nesta quarta-feira (11) e encerrou o dia cotado a R$ 5,538, renovando o menor patamar de fechamento do ano.

A cotação coloca a divisa dos Estados Unidos de volta aos níveis de outubro do ano passado, pouco antes da crise sobre as contas públicas do país levá-la acima da linha de R$ 6. Desde o início do ano, o dólar acumula queda de 9,88%; no mês, o acumulado é de menos 2,64%.

Já a Bolsa avançou 0,50%, a 137.128 pontos, com amparo das ações da Petrobras, em disparada pelo segundo dia seguido, e do setor bancário.

O movimento nos mercados foi pautado, inicialmente, pelos números de inflação dos Estados Unidos abaixo do esperado. O acordo comercial dos norte-americanos com China, firmado na véspera, também mexeu com os negócios. Na cena doméstica, o mercado seguiu acompanhando as medidas fiscais que visam recalibrar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A inflação nos EUA medida pelo CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) voltou a subir em maio, mas abaixo das projeções. O avanço foi de 0,1%, depois de alta de 0,2% em abril. No acumulado de 12 meses, o índice avançou 2,4%, ante 2,3% da leitura anterior.

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Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,2% na base mensal e de 2,5% na anual.

O dado sinaliza que as tarifas do presidente Donald Trump não estão atingindo os preços ao consumidor tão rapidamente quanto se antecipava. Segundo a Reuters, a maioria dos varejistas está vendendo mercadorias acumuladas antes da entrada em vigor das sobretaxas de importação, o que tem atenuado o impacto das medidas.

Essa percepção aliviou os temores de uma escalada desenfreada de preços pela política tarifária do presidente. Mais do que isso, reforçou entre os operadores apostas de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) poderá retomar os cortes de juros a partir de setembro, consolidando, ainda, as expectativas de uma segunda redução na taxa até o fim do ano.

“Os dados do CPI trazem algum alívio em relação à trajetória inflacionária, particularmente por ainda não ter sinalizado pressões advindas da introdução das novas tarifas. Embora a progressão futura da inflação permaneça sendo uma preocupação, esta leitura do CPI ajuda a reforçar as apostas de que um novo ciclo de corte de juros possa ser iniciado no segundo semestre”, avalia Danilo Igliori economista-chefe da Nomad.

A taxa norte-americana está na banda de 4,25% e 4,5% desde o final de 2024. Juros mais baixos por lá implicam em rendimentos menores nos treasuries, os títulos ligados ao Tesouro dos EUA, o que torna o dólar menos atrativo em relação às demais moedas.

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A divisa caiu globalmente. O índice DXY, que mede a força do dólar em relação a uma cesta de seis outras moedas fortes, perdeu 0,43%, a 98,66 pontos.

O mercado de câmbio também repercutiu o acordo comercial entre EUA e China, anunciado na noite de terça-feira, em Londres.

Autoridades de ambos os países concordaram em manter as bases do consenso de Genebra, anunciado em 12 de maio, que definiu a redução em 115 pontos percentuais das tarifas recíprocas entre as duas principais economias do mundo.

O vice-ministro do Comércio da China, Li Chenggang, e o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disseram que os dois países concordaram com uma estrutura de acordo para resolver imbróglios sobre o controle de exportações dos EUA e o domínio chinês sobre as terras raras, materiais essenciais para fabricar uma série de tecnologias avançadas.

Li Chenggang afirmou que o entendimento aumenta a confiança na relação entre as duas partes. Já Lutnick disse que as negociações visaram o equilíbrio.

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Antes, alguns impasses ameaçavam o acordo de Genebra. O governo dos EUA criticava o aumento do controle imposto por Pequim sobre as exportações de sete terras raras. Os metais incluem térbio, usado para fabricar lâmpadas de baixo consumo, e disprósio, utilizado em motores de veículos elétricos.

Já o governo chinês afirmava que cumpriu os compromissos de “suspender ou cancelar” as medidas retaliatórias não tarifárias às sobretaxas do “dia da libertação” de Trump em 2 de abril.

Trump, em postagem nesta quarta, confirmou que o acordo está sujeito à aprovação final dele e de Xi Jinping. Mas reiterou que o entendimento está concluído e que Pequim fornecerá ímãs e minerais de terras raras enquanto os norte-americanos permitirão estudantes chineses em suas faculdades e universidades.

“Estamos recebendo um total de 55% de tarifas, a China está recebendo 10%. A relação é excelente!”, postou Trump em sua rede social Truth Social.

Já na cena doméstica, as atenções estiveram voltadas ao fiscal. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta quarta que as medidas apresentadas pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) como alternativa ao aumento do IOF devem ter uma “reação muito ruim” no Congresso.

Motta disse não servir a projeto político de ninguém, e que a responsabilidade que tem no cargo de presidente da Câmara é garantir ao país condição de crescer e prosperar.

“Já comuniquei à equipe econômica que as medidas que estão pré-anunciadas deverão ter reação muito ruim não só dentro do Congresso, mas também no empresariado”, disse, mencionando o fim da isenção de Imposto de Renda de LCA e de LCI.

Em audiência pública na Câmara nesta manhã, Haddad disse que as medidas tributárias encaminhadas pelo governo podem assustar em um primeiro momento, mas as defendeu para que o “ciclo virtuoso” vivido pelo país seja sustentável.

Na véspera, Haddad disse que não considera as medidas que alteram alíquotas do IOF, anunciadas pelo governo no mês passado por meio de decreto, como um aumento da carga tributária.

O possível imbróglio na aprovação das medidas levou à disparada do setor bancário na Bolsa. O Bradesco avançou 3,1% e o Itaú, 0,91%. O Santander teve a maior alta do setor, a 4,65%, também embalado pela recomendação de compra da UBS. Banco do Brasil foi exceção e caiu 0,65%.

As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras também tiveram avanços expressivos, subindo 3,29% e 2,81%, respectivamente, na esteira da disparada de mais de 4% do petróleo Brent no exterior.

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