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Franquias de alimentação e serviços são as que mais crescem nos shopping centers

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(FOLHAPRESS) – Os shopping centers, como o nome indica, nasceram como centros de compras. Mas o perfil de estabelecimento nesses locais claramente vem mudando no Brasil.

Segundo pesquisa realizada em 2024 pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), com apoio da ABF (Associação Brasileira de Franchising), as marcas de vestuário, as mais presentes nesses centros uma década atrás, caíram para a terceira posição, em meio a fatores como a popularização do ecommerce.

A liderança foi ocupada pelas franquias de alimentação, com 204 marcas, enquanto o segundo lugar ficou com a categoria serviços e conveniência, com 110 redes. O levantamento abrangeu 98% dos 639 shoppings brasileiros.

Segundo Tom Moreira Leite, presidente da ABF, o movimento se manteve no primeiro trimestre de 2025 e acompanha a evolução dos shopping centers, que deixam de ser centros de compras para assumir o papel de centros de convivência, com oferta crescente de conveniência e lazer.

“É um fenômeno puxado pelos novos hábitos de consumo. Quem lidera o movimento são os próprios consumidores”, ele diz.

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Dentro da categoria serviços, destacam-se as franquias dos segmentos de beleza e bem-estar. É o caso do Buddha Spa, que nasceu há 24 anos em um grande casarão de Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, e hoje tem 30% de suas 140 franquias dentro de shopping centers.

Fabiana Vejar, 43, está à frente de duas delas na capital paulista, uma no Villa-Lobos, aberta em 2018, e outra no Bourbon, de 2023. Cada unidade atende de 900 a 1.300 pessoas por mês, com ticket médio de R$ 250, no Bourbon, e R$ 300, no Villa-Lobos.

O fluxo constante de público, calcula Vejar, compensa as taxas cobradas pelas administradoras dos shoppings. Uma delas, o fundo de promoção, tem se revertido em mais clientes. “Participamos das promoções, campanhas e programas de fidelidade dos shoppings. Até os influenciadores contratados pela administração são automaticamente encaminhados para nós”.

Segundo Gustavo Albanesi, 43, fundador da rede, spas deixaram de ser um destino que exige programação prévia. “Percebi que esse modelo de negócio se incorporou à rotina das pessoas. Por isso, quis estar onde é conveniente, em lugares onde o público já está circulando e consumindo”, explica.

Instalar um spa em uma loja planejada para ser boutique ou livraria exige adaptações na infraestrutura, como novos pontos de água e esgoto. Segundo a franqueada, uma boa negociação com a administradora do shopping foi fundamental para que o empreendimento se tornasse viável.

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“O shopping não conhecia muito bem as demandas do nosso segmento. Precisava dividir 69 m² em cinco salas de procedimento, cada uma com uma pia. O projeto ainda incluía uma banheira, um banheiro e copa para funcionários. Com apoio da franqueadora, conseguimos que a administradora garantisse a infraestrutura até a porta da loja. Sem essa conversa, eu teria que arcar com o investimento”, diz ela.

Mais consolidadas nos shoppings, as redes de alimentação têm inovado com a diversificação de modelos de franquia. Com 74 unidades, mais oito contratos assinados, a rede de restaurantes Água Doce entrou nos shoppings por meio dos espaços gourmets, que comportam unidades de até 450 m², mas lançou um modelo Express, com 30 m², para praças de alimentação.

De acordo com Julio Bertolucci, 49, diretor de franquias da Água Doce, as unidades nos shoppings já respondem por 14% do faturamento. “O custo de operação é mais alto, mas fatores como segurança, estacionamento e alta circulação de clientes compensam. Damos desconto de royalties para franqueados que se instalam em shoppings porque as unidades dão visibilidade à marca.”

O franqueado Rodrigo D’Marque Vieira, 42, já tinha uma unidade de rua em São José do Rio Preto (SP), desde 2016, quando escolheu o modelo Express para sua segunda loja, inaugurada em janeiro de 2024 no shopping Iguatemi da mesma cidade.

Enquanto o bar de rua tem quase 1.000 m² e ticket médio de R$ 122, os clientes da praça de alimentação gastam R$ 35,88, em média. Apesar disso, Vieira está entusiasmado com a nova operação. “No shopping, só me preocupo com o que acontece da minha porta para dentro.”

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O maior desafio, ele diz, é estar preparado para entregar os pratos em apenas 15 minutos nos horários de pico. A franquia exige a instalação de equipamentos de última geração que aumentam a agilidade -um deles foi o forno combinado, que custou R$ 50 mil.

“Apesar disso, teria mais umas dez franquias em shoppings. Dois já me convidaram, mas está difícil contratar mão de obra, porque o funcionamento é de segunda a segunda”, diz Vieira.

A rede de restaurantes asiáticos Mei Mei opera exclusivamente em shopping centers e oferece dois modelos de franquia, com 40 m² ou 50 m², ambos para praças de alimentação.

O presidente da rede, Marcelo Cordovil, 39, afirma que o período de maturação, no shopping, costuma ser mais rápido. “Os clientes já estão lá e você tem certeza de que eles são alinhados ao seu negócio”, explica.

Mas estar dentro de um shopping center, ele emenda, não é garantia de sucesso -é preciso estudar o perfil do lugar e o fluxo de consumidores em diferentes horários.

“Um restaurante de comida asiática vai bem em shoppings que têm movimento concentrado à noite, o que não acontece com quem vende arroz com feijão, por exemplo”, compara o executivo. “Cada marca precisa achar sua vocação, para estar em estabelecimentos que tenham fluxo similar.”

PONTOS DE ATENÇÃO

Quem pensa em adquirir uma franquia em shopping center deve atentar para as particularidades desse tipo de operação. Confira os conselhos de Diego Souza, consultor de negócios do Sebrae-SP:

– Shoppings investem em marketing coletivo e eventos, o que atrai público, mas o lojista deve desembolsar o fundo de promoção, além de demais encargos. “Quanto mais gastos a empresa tem de porta fechada, maior terá que ser o faturamento, o que pesa sobretudo nos primeiros meses de operação”, diz

– O horário não é flexível e, para cumpri-lo, o lojista precisa de mais colaboradores

– Nem todo ponto tem grande fluxo. É preciso estudar bem a localização da loja

– Importante conhecer o regulamento específico do shopping onde se pretende atuar. Cada empreendimento tem suas regras quanto a horários para recebimento de mercadoria e permissão para manutenção, por exemplo.

RAIO-X

**Água Doce Express**

– Unidades: 43 (100% em shoppings)

– Investimento: a partir de R$ 1 milhão

– Taxa de franquia: R$ 80 mil

– Previsão de retorno: 36 meses

**Buddha Spa**

– Unidades: 140 (30% em shoppings)

– Investimento: a partir de R$ 600 mil

– Taxa de franquia: R$ 60 mil

– Previsão de retorno: 24 a 36 meses

**Mei Mei Culinária Asiática**

– Unidades: 43 (100% em shoppings)

– Investimento: a partir de R$ 1 milhão

– Taxa de franquia: R$ 80 mil

– Previsão de retorno: 36 meses

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