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Mais de 300 professores fazem paralisação nesta quarta, em Camboriú

A manifestação acontece nas proximidades da prefeitura e é em prol de reposição salarial e para barrar a perda de direitos na reforma previdenciária

Mais de 300 professores, de escolas municipais de Camboriú, estão paralisados nesta quarta-feira (20) e fazem um ato de manifestação pedindo pela reposição salarial que não é feita há quase três anos e para barrar a perda de direitos sugerida na reforma previdenciária do Camboriú Prev, como o aumento no tempo de serviço (e, consequentemente, na idade para se aposentar).

(Foto Márcia Paranhos)

Segundo a presidente do Sindicato de Servidores Municipais de Camboriú (Sisemcam), Luciana Sobota, cerca de 70% dos educadores da cidade paralisaram. Inclusive, de acordo com Sobota, alguns diretores tomaram até mesmo a decisão de fechar os colégios. 

“Mas deixamos claro que mantemos os 30% de servidores trabalhando nas escolas, a decisão de fechar algumas partiu diretamente dos gestores”, conta.

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A manifestação desta quarta-feira já deu resultado – o sindicato conseguiu para esta tarde uma reunião com a Procuradoria do município, onde pretendem negociar o dia não trabalhado, pois não querem que haja desconto, e verificar se é possível repor. 

“Estamos muito preocupados também com a questão da previdência, unimos as solicitações, junto com a reposição salarial, que não é feita há quase três anos. Deixamos claro que não é aumento e sim reposição. CLT tem reajuste todos os anos e nós não tivemos. O nosso plano de carreira também foi congelado com a Lei 173 do Governo Federal, e com a inflação em 10% o poder de compra do servidor caiu muito. Hoje recebemos de um a três salários mínimos, o que é muito baixo. É sobre comida na mesa, são muitos profissionais passando por problemas financeiros, além de que um profissional descontente, não se sente motivado a trabalhar”, explica.

Luciana aproveita para solicitar o apoio da comunidade, lembrando que não querem fazer nenhum movimento que prejudique a população – tanto que os profissionais estão em estado de greve, apesar de haver possibilidade de entrarem em greve oficialmente. 

“Tem pais que entendem e outros não, e é totalmente compreensível porque sabemos que muitos dependem das escolas e creches para deixarem seus filhos, mas deixamos um recado: é muito desgastante estarmos em um município com um dos menores salários, além de que faltam materiais e condições de trabalho. Estamos aguardando resposta do Camboriú Prev, que deve nos retornar até a próxima semana. Continuamos na negociação com o prefeito Elcio Kuhnen, que prometeu nos receber no começo de novembro para falar sobre vale-alimentação e mudança nos planos de carreira, tanto do magistério quanto do geral, esperamos que ele cumpra a promessa”. 

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