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Balneário Camboriú

Fim do naturismo na Praia do Pinho será discutido na Câmara de Balneário Camboriú

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O Projeto de Lei Complementar N.º 10/2022 (leia aqui) que visa acabar com o naturismo na Praia do Pinho, a primeira praia naturista do Brasil, localizada em Balneário Camboriú, estará em discussão na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (29). 

O PL é de autoria de Anderson Santos e já foi aprovado em audiência pública em agosto/2022 (relembre aqui).

O vereador Anderson Santos disse que está com ‘boas expectativas’, considerando que o assunto vem sendo discutido no Legislativo desde 2022. 

“Inicialmente me encorajei em protocolar justamente por todos os temas que vi, imagens que apresentamos, e a partir da audiência pública ficamos ainda mais motivados pelas pessoas que participaram. A audiência era o principal termômetro sobre o projeto”, diz.

Os ‘temas’ que Anderson cita são notícias, chamadas de vídeo do YouTube e avaliações do Tripadvisor, que ele apresentou na audiência pública e também em suas redes sociais. 

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As informações tratam de ‘orgias e tarados’ nas trilhas que levam à Praia do Pinho, citando ainda ‘punheteiros’, ‘taradismo’ e ‘swingueiros’ (casais que praticam swing e iriam ao Pinho para tal). 

Tudo isso aconteceria no lado do costão, com acesso pela mata que há na Praia do Pinho.


Naturistas defendem que se o problema é na segurança, deveria haver um reforço nesse sentido

Anderson disse ao jornal que os moradores da cidade e das praias agrestes apoiam o fim do naturismo, e ‘pessoas que estão longe’ defendem que o naturismo continue a existir na Praia do Pinho, a exemplo do fundador do Pinho, Celso Rossi, que mora no Rio Grande do Sul, na comunidade naturista Colina do Sol, localizada em Taquara. 

Celso fundou o naturismo no Pinho ainda na década de 1980 e esteve presente na audiência pública, ocorrida em agosto/2022, e na ocasião disse que nunca havia visto uma praia naturista deixar de ser, e que se o problema é segurança, deveriam investir nisso, e não acabar com o naturismo no local.

Na época, o Página 3 conversou com órgãos de segurança, que informaram que havia pouquíssimos registros policiais no local, mas de fato há denúncias, fotos e vídeos que mostram a prática sexual na mata que dá acesso (não é o acesso principal da praia) ao Pinho e ainda no costão. Guardas municipais e policiais militares fazem rondas frequentes no local. 

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Vereador diz que não percebe oposição na Câmara

Celso Rossi (quarto da esquerda para direita), fundador da praia naturista, esteve na audiência (Foto Renata Rutes)

O vereador proponente do PL diz que seu foco neste momento é fazer uma boa defesa de seu projeto, mas que só irá se manifestar nesta quarta-feira se houver algum questionamento de outros vereadores. 

“Acredito que deve haver debate pelo teor do projeto, mas estou preparado e organizado se precisar fazer defesa. O que eu sinto e vejo é que os demais vereadores não estão contrários ao tema, não vejo manifestação mais extrema, não há alguém dizendo ‘sou contrário’, não vejo isso por enquanto. No início, eu percebia certa resistência, mas com o andar do PL, até com a população apoiando na audiência, muitos já têm nova visão, mas ainda não debatemos. Tende a ser bem proveitoso, o tempo que demorou para ir para a pauta, me ajudou a preparar material, conheço o tema”, acrescenta. 

Anderson aproveita para citar que seu PL não trata apenas da proibição da prática do nudismo e sim de melhorar a segurança no local, e que com a aprovação do fim do naturismo no Pinho o Poder Executivo poderá ‘fazer ações em defesa da segurança’ (inclusive Anderson disse que tem reunião marcada com o Comandante da PM, Ten-Cel Rafael Vicente, para discutir o assunto). 

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