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Balneário Camboriú
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Secretário de Segurança aponta ligação entre moradores de rua e furtos de portão e fiação: “100% são eles”

Forças de segurança e secretarias municipais vão fazer mais ações para tratar pessoas em situação de rua e coibir crimes

Mais ações como a Operação Alta Tensão, ocorrida na tarde de quarta-feira (17), em Balneário Camboriú, vão acontecer, nas empresas que recebem materiais recicláveis, muitos desses furtados por moradores de rua, como portões e fiação. Como tudo está interligado, a Secretaria de Segurança de Balneário está planejando ações para tratar também quem comete os furtos – os andarilhos.

(Divulgação/PM)

Dos sete lugares visitados, dois foram intimados

A Operação Alta Tensão reuniu a Guarda Municipal, Polícia Militar, Agentes de Trânsito, os departamentos de Vigilância Sanitária, Fiscalização de Posturas, Fiscalização Ambiental e o Resgate Social, que visitaram sete recicladoras, suspeitas de atuarem de forma irregular, sendo que duas foram intimadas pela Fiscalização, por problemas como ausência de licenças ambientais e alvarás de funcionamento. 

Novas operações vão acontecer, situação é delicada

O secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Antônio Gabriel Castanheira Junior, disse que a princípio não houve nenhuma apreensão durante a operação e que por isso pretendem fazer mais ações do tipo. 

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“A situação é delicada e nós temos lugares e pessoas mapeadas. Sabemos que há lugares pré-estabelecidos: quem furta já marca um local e os recicladores vão buscar de carro, às vezes nem é recicladora de Balneário que faz isso. Já apreendemos dois carros que atuavam dessa forma. Não podemos chamar de crime pequeno porque tem sido um problema bem sério”, disse.

Furtos possuem ligação com pessoas em situação de rua

Castanheira lembra que os furtos estão diretamente ligados com as pessoas em situação de rua [inclusive uma operação aconteceu também na quarta-feira, relembre aqui], por isso estão fazendo ações com os andarilhos. 

“A conta é muito simples: se usuário de drogas não é criminoso, é doente. 90% está furtando para trocar por drogas. Estamos recadastrando-os porque a maioria tem passagens criminais, por furto e roubo principalmente, e também por posse de droga. Isso é normal”, acrescenta.

Pessoas em situação de rua x furto x uso de drogas

O secretário comenta que 99% dos cerca de 300 moradores de rua de Balneário Camboriú usam crack e álcool. Castanheira aponta que apesar de a maconha ser ruim e fazer parte da engrenagem criminosa, o que tira a identidade da pessoa é o crack. 

“A pessoa passa a viver pela droga. A pedra de crack custa em torno de R$ 10, R$ 15, dependendo do tamanho. Parece um vício barato, mas a pessoa quer usar cada vez mais. Há quem use 10 pedras por dia. Trocam um portão ou fiação por três, quatro pedras. Cada porcariazinha que furta, troca por droga. Por isso, queremos cadastrar os andarilhos, saber qual droga usam, quanto tempo, de onde vêm”, explica.

As futuras ações da Segurança terão apoio das secretarias de Saúde e Inclusão Social, mas o secretário reconhece que o que ajudaria muito seria uma mudança na lei, já que hoje as pessoas em situação de rua são suportadas pelo direito de ir e vir. 

“Assim, os programas que fazemos acabam sendo limitados. Queremos tratar, porque essas pessoas estão doentes, têm casos de moradores de rua com trombose, gangrena… estão se eutanasiando na rua. Temos que abordar todos os dias, oferecer tratamento, acolher, porque essas pessoas não têm discernimento”, aponta, citando que estão atacando a causa e não o efeito. 

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“Não tem outro ladrão de portão em Balneário, são 100% os moradores de rua. São os viciados que furtam para trocar por droga, para sustentar o vício, não tem o que discutir”, completa.

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