Memória & Histórias 30 anos JP3
(Equipe de funcionários e colaboradores)
Durante esses 30 anos de jornalismo do Página3, passaram pela redação dezenas de funcionários e colaboradores, esse relato é de um deles.
Resgatando experiências vividas e depois escritas no nosso glorioso Pagina3, destaco esta viagem pelas viagens de Salvador Dali. Foram cinco dias conhecendo um pouco da vida exótica e erótica deste gênio da arte surrealista. (junho 2018).
O TRIANGULO DALINIANO
PORT LLIGAT – CASA MUSEU SALVADOR DALI
A essência de Dalí está na casa museu de Port Lligat, uma pequena praia perto de Cadaqués, no litoral mediterrâneo da Espanha, quase fronteira com a França. Ali encontramos o seu ateliê preferido e também o seu principal local de inspiração, concentração, refúgio e trabalho. Dalí definia a casa de Portl Lligat como o local onde aprendeu a empobrecer, a limitar e limiar seus pensamentos, para ter a eficácia do corte certeiro de um machado.
A CASA NA PRAIA MEDITERRÂNEA DE PORT LLIGAT. Quando cheguei, e fotografei o pequeno porto, tive a sensação de estar entrando em uma obra de Dalí. Uma mulher nua na praia jogando frescobol, um carro flutuando e a morada do casal ao fundo.
“EL PATIO”, INSPIRADOR – Muitas obras foram criadas a partir deste lugar.
LOCAL DE TRABALHO NA PRAIA – Seu atelier preferido frente ao mediterrâneo, um espetáculo diário
PÚBOL – CASA MUSEU CASTELL GALA DALÍ
O castelo fortaleza, refúgio que Dali deu de presente para Gala, sua mulher-musa. Foi palco das inúmeras, excêntricas e apaixonadas homenagens que um Dalí mais maduro fez a sua amante visível e imprevisível. Em Puból, Gala estava livre num espaço que lhe serviu para reflexões sobre a vida e a morte, a saúde e a enfermidade. Lá está sua lápide, á de Dali está em Figueres.
PUEBLO DE PÚBOL, – Np árido interior de Empordá/Catalunha.
OS JARDINS DO CASTELO – Esculturas de Dalí compõe os recantos do jardim de Gala.
NO INTERIOR – Momento dos dois, pintado por Dalí.
FIGUERES – TEATRE MUSEU DALÍ
O Teatro Museu Dalí de Figueres, como bem definiu Montse Teixidor, diretora do Centro de Estudos Dalinianos, é o acúmulo, a plenitude, o todo. É o teatro da memória, cheio de alusões à vida e à obra de um artista ultra local e universal no tempo.
UM PRÉDIO ABANDONADO – Virou um magnífico centro de arte.
SUAS OBRAS REUNIDAS – São admiradas por milhares de pessoas anualmente.
ESPETACULAR – .Dalí definiu assim sua obra: “Este museu não pode ser considerado como um museu, é um gigantesco objeto surrealista, tudo nele é coerente e não há nada que escape das redes do meu entendimento”.
DALÍ JOIES – As joias produzidas por Dalí, expostas num anexo do Teatro Museu
EXPOSIÇÃO – Obras, verdadeiras joias artísticas.
Em Figueres, tive a certeza de estar certo em admirar Dali, desde que o vi e conheci sua obra em 1980, na Tate Gallery em Londres.
Ike Gevaerd é colunista do Página3 desde 9 de março de 1996, edição 242