Integrantes do Clube de Mães protestaram esta semana contra a decisão da prefeitura que deu prazo até a próxima quinta (10) para elas desocuparem a loja, localizada no Pontal Norte, no mesmo prédio onde funciona a Academia Municipal.
O prédio vai ser demolido e no local será construída uma praça.
A prefeitura notificou que elas deveriam sair do local em 40 dias (a notificação foi protocolada em 4 de julho).
A diretora do departamento de Patrimônio e Serviços Públicos, Claudinéia da Costa Wolff, a Zezé, explicou ao jornal que em 2018 a prefeitura assinou um Termo de Ajuste de Conduta, por determinação do MP, com a finalidade de regularizar a ocupação de espaços públicos através da realização do competente processo licitatório.
“Já estávamos com esse problema de ocupação na orla desde 2018, envolvendo não só o prédio do Clube de Mães, como também a Academia Municipal (que será realocada em espaço próximo) e os pontos de milho e churros. Se passaram anos, mas chegou agora a solicitação para notificarmos o Clube de Mães, porque o prédio será demolido e dará lugar a uma praça, prevista no projeto de reurbanização da orla”, disse.
Algumas mulheres que participaram do Clube chegaram a protestar na tarde de quinta (3) contra o fechamento.
Na ocasião, vereadores participaram da conversa, já que há divergência nas datas: a prefeitura deu 40 dias (até 10 de agosto), mas inicialmente o contrato previa que poderiam utilizar o local até 1º de setembro – tanto que nas redes sociais o próprio Clube informou, em 26 de julho, que a partir de 01/09 estariam em novo endereço (na Rua Itália, 1059, no Bairro das Nações).
Os vereadores marcaram uma reunião para tratar do assunto, o que deve acontecer na próxima semana.
Zezé disse que já havia ocorrido uma conversa antes com o Clube de Mães, porém, o que descobriram é que há dois CNPJs ativos, um de 2014, que é o que possui autorização para funcionamento e outro aberto em 2019, que a prefeitura não tinha conhecimento.
“A notificação cabe conversa com a prefeitura para prorrogar o prazo de desocupação, mas não foi uma surpresa para elas, já que tramitava desde 2018”, acrescentou.