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Lucas Gotardo (NOVO) responde sobre mobilidade e desenvolvimento de nova matriz econômica

Caso eleito, quais serão suas principais iniciativas em relação a mobilidade urbana?

O principal problema dos congestionamentos na região ocorre devido à falta de vias de ligação entre as cidades de Camboriú, Balneário Camboriú e Itajaí, especialmente nas horas de pico. Entre BC e Camboriú, é necessário criar uma via paralela ao Rio Peroba, fazendo com que a Avenida Santa Catarina tenha sentido único e a nova via siga no sentido oposto, o que melhoraria o fluxo.

A BR-101 precisa de mais túneis, como os existentes, que direcionam o fluxo para a Quarta e Terceira avenidas, permitindo que o trânsito se distribua ao longo do trajeto. Também é essencial construir pontes sobre o Rio Peroba para conectar essas novas vias.

Hoje, o trânsito se concentra na Quarta Avenida, causando longos congestionamentos para quem deseja acessar bairros da região oeste, Itapema ou Camboriú. Para Itajaí, já existe um projeto de nova via, mas foi interrompido pela má gestão do prefeito, que deixou a cidade sem capacidade de investimento.

A solução para a mobilidade começa com a mudança da administração, equilibrando as finanças e investindo em obras essenciais.

O atual prefeito se comprometeu, quase 8 anos atrás, em desenvolver matriz econômica com base em tecnologia, mas não fez nada neste sentido. Se eleito, quais iniciativas acerca de matriz econômica você pretende desenvolver?

Política eleitoreira ou desconhecimento total do funcionamento do mercado. O atual prefeito não entende o que é uma matriz econômica, nem como isso deve ser tratada. Nenhum político cria uma nova matriz econômica com tecnologia. Na verdade, ele retira dinheiro da população por meio de impostos e entrega para seus aliados.
Sempre que um líder político faz esse tipo de discurso, ele está mentindo ou preparando o terreno para favorecer parceiros. Todas as cidades do mundo gostariam de ter um “Vale do Silício”, mas isso não acontece. E por que empresas viriam para Balneário Camboriú? Porque quem decide é o livre mercado, não um prefeito.
Criar uma nova matriz econômica exige massa crítica e instituições que formem essa mão de obra, como Stanford no Vale do Silício. É necessário um ambiente favorável ao empreendedor, o que o Brasil não oferece, com altos impostos, leis trabalhistas opressivas e insegurança jurídica.
Quando o governo tenta criar uma “nova matriz econômica”, ele cria legislações que limitam o livre mercado. O que realmente precisamos é simplificar a vida do empreendedor: reduzir a burocracia, a insegurança e deixar o pequeno empresário trabalhar. Nossa nova “matriz” deve ser dar liberdade ao empreendedor para gerar emprego e renda.


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