A empresária e moradora de Balneário Camboriú, Luciene Vieira, em sua caminhada habitual, se deparou na tarde desta terça-feira (16) com muitos peixes mortos na Praia Central, na altura da Rua 2.500.
“Muita gente na praia, aquela água meio suja de poluição e muita sujeira na praia, eu acho que neste ano está mais, muito plástico, muito papel de picolé e umas pessoas muito mal educadas.
Ela contou que perto das ruas 2.600 e 2.500 começou a perceber na margem da água, peixinhos muito pequenos, aparecendo mortos. Algumas crianças tentavam devolver para o oceano, porque alguns ainda estavam se debatendo”, disse.

A moradora informou que não tinha nenhum arrastão ou pescador e que não eram peixes devolvidos da pesca.
“Era um número realmente grande espalhado até a Rua 2.000, com bastante peixe morto. Eu acho que tinha sido uma coisa que estava acontecendo naquela hora, porque estavam muitas pessoas indo para a beira da praia e olhando, indagando e com dúvidas, crianças algumas com nojo, fugindo daquilo, outras mais audaciosas, coletando na mão, outra criança estava enchendo o baldinho com os peixinhos que ela estava recolhendo”, acrescentou.
Luciene também viu uma criança perguntar para um guarda-vida sobre os peixes mortos, e o guarda-vida teria respondido que pode ser pelo calor ou algo que foi despejado.
A empresária opinou que nesta terça aportou um cruzeiro na cidade que pode ter despejado algo.
“Estava todo mundo olhando e surpreso. A sensação que eu tenho é que tinha acontecido naquele momento, todo mundo tentando entender. A sensação na praia era muito clara, de uma comoção coletiva e de uma indagação”, completou.
