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Balneário Camboriú
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Vereador quer criar comissão especializada para discutir gratuidade do transporte coletivo em Balneário Camboriú

O transporte público da cidade é gratuito neste momento, mas foi contrato de forma emergencial

O contrato emergencial entre a prefeitura de Balneário Camboriú e a Transpiedade tem mais dois meses de duração e pode ser renovado. Por enquanto, há 10 ônibus circulando pela cidade, com gratuidade para todos – moradores e turistas. O governo municipal precisa fazer uma licitação para contratar de forma fixa uma empresa, e a ideia é que o transporte coletivo continue gratuito, aprovado por lei. 

Para acompanhar a situação, o vereador Eduardo Zanatta quer criar uma comissão especializada.

Muitas pessoas precisam de ônibus em Balneário Camboriú, como é o caso da estudante Julia Sedrez. Ela pega o coletivo de segunda a sexta para ir ao estágio, mas reclama que uma dificuldade que encontra é a demora para o ônibus vir e a insegurança se ele realmente vai passar (ela pega a linha Barra Sul x Praia dos Amores, pela Av. Atlântica). 

“A crítica que eu tenho é mais sobre a falta de compromisso com os horários estabelecidos no aplicativo e site, não cumprem nada, às vezes chego a ficar mais de uma hora no ponto inicial. Depois das 17h só circula um ônibus nessa linha, já cheguei a ficar duas horas esperando”, comenta a estudante. 

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Fabricia Ceci Consul utiliza o transporte coletivo diariamente para chegar ao shopping Balneário, onde trabalha. Ela acredita que a gratuidade incentiva as pessoas a deixar os carros e motocicletas em casa, diminuindo fluxo do trânsito, sem falar nas outras vantagens, que envolvem meio ambiente e saúde.

“Mas teria que fazer ajustes nos horários, pois temos horas que não passa nenhum ônibus e algumas horas que vem dois, e não é ajuste na linha turística como lá na Atlântica, tem que ser para quem tá trabalhando diariamente”, sugeriu Fabrícia. 

Vereador Zanatta foi ‘ver como funciona’ (Vitor Hugo Serpa/Gabinete do vereador Eduardo Zanatta)

Diante disso, o vereador Eduardo Zanatta, que em 2022 presidiu a Comissão Parlamentar Especial (CPE) de acompanhamento do transporte público municipal, quer agora criar a CPE da Tarifa Zero. 

“O transporte prova que a tarifa zero funcionou, mesmo com 10 ônibus contratados (neste contrato emergencial), inicialmente eram quatro linhas e agora tem mais duas. Vejo que a população aderiu, há demanda represada e o valor da tarifa era problema. Esse dinheiro que iria para tarifa, é mais dinheiro rodando na economia da cidade. Ou seja, além de garantir que as pessoas tenham transporte, é medida de desenvolvimento econômico para a comunidade de Balneário”, aponta.

Mais linhas e Menos demora

Zanatta diz que é preciso avançar quanto às linhas e horários serem respeitadas, porque há muita reclamação sobre o ônibus não passar ou demorar muito. 

“Também reclamam quanto a falta de educação dos motoristas, que não auxiliam idosos e cadeirantes ou não prestam informações sobre a cidade ou ônibus”, diz.

O vereador comenta que faltam dois meses e meio para o contrato emergencial acabar e que até o momento não há informação sobre a licitação que precisa acontecer para contratar de forma definitiva a futura empresa que vai tocar o transporte coletivo da cidade. 

“Solicitei informações e não tive resposta. Os ônibus estão cheios, principalmente a linha que vai para o Bairro São Judas. Eu peguei as principais linhas e percebi o movimento, mas precisamos dos dados oficiais, precisamos sentar, enquanto poder legislativo, e entender. Fazer a leitura desses números, porque é contrato de R$ 3,8 milhões por 6 meses e a prefeitura está discutindo nova licitação e a Câmara precisa participar e ser mediadora de debate com entidades e comunidade. Queremos garantir tarifa zero, mas com serviço de qualidade que consiga atender o que a cidade precisa, tanto em rotas quanto em número de linhas e horários”, acrescenta.

Zanatta comenta também que é preciso falar sobre vias preferenciais ou exclusivas. Na última sexta a prefeitura fez um teste deixando uma faixa exclusiva para ônibus, na Quarta Avenida, no Dia Mundial Sem Carro.

“Por isso tudo protocolei o requerimento para criar a CPE. Tenho quatro assinaturas e preciso de sete. Se for aprovada, a CPE terá duração de 90 dias e iremos fazer um relatório. É um assunto de interesse público e é fundamental a participação dos vereadores nesse atual debate. A próxima licitação será para pelo menos duas décadas, temos que garantir transporte de qualidade e digno para quem precisa”, finaliza.

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