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Balneário Camboriú
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Brinquedos adequados para pessoas com deficiência em locais públicos recebe aprovação das instituições 

Há duas semanas a Câmara Municipal aprovou projeto do vereador Nilson Probst que sugere ao Executivo instalar brinquedos para pessoas com deficiência nas escolas, praças e parques públicos e privados. O projeto está aguardando posicionamento do prefeito Fabrício Oliveira.

O texto determina que todas as escolas, parques e praças públicas ou privadas, assim como os parques aquáticos públicos ou privados instalados dentro ou fora da orla marítima, deverão ter no mínimo 5% de cada brinquedo e/ou equipamento adaptado e devidamente identificado com a finalidade de possibilitar acesso às pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.

“Hoje temos praças sem brinquedo de nenhum tipo para pessoas com deficiência. Minha intenção é que o município se preocupe com o lazer destas crianças e disponibilize pelo menos um ou dois brinquedos para elas. O meu projeto foi mais para chamar atenção mesmo sobre essa necessidade”, disse o vereador.

Não necessariamente precisa ser a mãe, pode ser um amigo da escola acompanhando a criança neste brinquedo (Divulgação)

A escolha correta e adequada destes equipamentos, segue o vereador, deve ser feita pelo Executivo, através de uma pesquisa ou um levantamento junto às instituições que trabalham com pessoas portadoras de deficiências.

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Divulgação/Gabinete

Nilson disse que um dos seus focos de atuação parlamentar é ajudar instituições que trabalham com pessoas com deficiência. Esse ano, ele conseguiu verbas para várias delas, através do deputado federal Rafael Pezzenti: Amor pra Down (R$ 200.000); AMA Litoral (R$ 170.000); Rede Feminina de Combate ao Câncer (R$ 80.000); Secretaria Assistência Social para aquisição de cadeiras de rodas (R$ 40 mil); APAE (R$ 100.000) e Instituto Fruto das Mãos para compra de veículo Saveiro da Volkswagen (R$ 80.000).

O que dizem as instituições

Evandro Prezzi, presidente da AFADEFI 

Arquivo Pessoal

“O projeto de brinquedos adaptados em praças, escolas e parques acho muito válido, pois inclusão é isso. Penso também em não se limitar em somente balanço, como temos observado, mas também gira gira, gangorra, entre outros, e claro todos com muita segurança. Sugiro também brinquedos que possam ser compartilhados com a criança que não tem deficiência”.


Sandra Luchtenberg, diretora da APAE Balneário Camboriú

Arquivo Pessoal

“Sobre a adaptação de brinquedos para pessoas com deficiência nas escolas, praças, parques públicos e privados para promover acessibilidade é de grande importância e necessário, os tempos são outros, há de se ter acessibilidades para todos, na verdade isso já não é de hoje, nós enquanto APAE em primeiro lugar são os nossos educandos, lutamos sempre pelo melhor para oferecer a eles, logo, esse projeto só vem a somar com os nossos ideais, oportunizando a todos o que lhe é de direito.

Quanto a compra dos brinquedos para as escolas, parques públicos e privados e demais locais para promover a acessibilidade, seja ela qual for, poderá ser feito um levantamento na rede de atendimento de pessoas com deficiência para apresentarem algum modelo que seja adequado para o usuário, o departamento de educação especial do município também tem pessoas qualificadas para isso, nós da APAE nos colocamos a disposição para fazer parte deste processo e desde já parabenizamos o autor da lei bem como os demais vereadores que aprovaram a mesma. Este é um grande passo para a pessoa com deficiência”.


Wilson Reginatto Junior, Mobilizador de Recursos da Associação Amor pra Down

Arquivo Pessoal

“Nossa opinião é que nem deveria ter legislação para isso, as pessoas com deficiência deveriam ser lembradas sempre, em qualquer espaço público.  No entanto é importante para podermos cobrar dos responsáveis a presença de equipamentos adaptados nesses espaços. Como sugestão que as entidades fossem consultadas quando fossem adquiridos esses equipamentos.


Cátia Franzoi, fundadora e coordenadora da AMA Litoral (Associação de Pais e Amigos do Autista)

Arquivo Pessoal

“Na minha vivência e entendimento esses parques infantis adaptados para crianças com autismo são projetados para atender às necessidades específicas dessas crianças, oferecendo um ambiente inclusivo e acolhedor para brincadeiras e interações. Alguns dos brinquedos adaptados comumente encontrados nesses parques incluem: 

Balanços com assentos mais largos e apoios para os pés, proporcionando maior conforto e segurança.

Estruturas de escalada com degraus mais largos e corrimãos para facilitar o acesso e promover o desenvolvimento motor.

Gangorras com assentos mais amplos e apoios para as mãos, permitindo que as crianças com autismo brinquem de forma mais segura e confortável.

Espaços com equipamentos sensoriais, como luzes suaves, texturas variadas e música relaxante, para proporcionar estímulos sensoriais controlados e ajudar na regulação emocional das crianças.

Caixas de areia com bordas mais altas e acessórios sensoriais, como pás e baldes coloridos, para estimular a criatividade e a interação social.

Além dos brinquedos adaptados, os parques infantis para crianças com autismo também costumam oferecer espaços tranquilos e áreas de descanso, onde as crianças podem se sentir seguras e confortáveis. 

Esses parques são projetados para promover a inclusão e a diversão de todas as crianças, independentemente de suas necessidades especiais. Essas atividades são projetadas para ajudar na comunicação, interação social, coordenação motora e habilidades sensoriais. Além disso, esses parques muitas vezes oferecem horários especiais para pessoas com autismo, onde o ambiente é mais controlado e menos movimentado, permitindo que as crianças desfrutem das atividades sem se sentirem sobrecarregadas. Claro que é importante ressaltar de que as crianças atendidas em nossa instituição, são estimuladas a estarem em contato com os equipamentos ( brinquedos) comuns, para estarem inclusos e integrados em todos os meios sociais. Visto que o autismo é um espectro e por esse fator apresenta-se com características amplas e singulares, precisamos ter a consciência que cada um vai apresentar sua individualidade, tendo esses parques como mais uma opção de lazer para que as crianças com TEA,possam se sentir familiarizado no contexto social”.

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