O engenheiro Auri Pavoni se envolveu com o alargamento em três ocasiões: em 2006 quando presidia o Sindicato da Indústria da Construção Civil, em 2007 quando se tornou secretário de Planejamento do prefeito Rubens Spernau e no governo Edson Piriquito, também como secretário do Planejamento.
Em 2006 o Sinduscon, grande interessado no alargamento devido à valorização imobiliária, entregou à prefeitura um projeto feito por um engenheiro holandes, mas o próprio Auri, no ano seguinte, já como secretário do Planejamento, arquivou a ideia porque tinha seis pistas de rodagem.
“O Plano Diretor estabelece que a Avenida Atlântica só pode ter três pistas, sendo uma de serviço, não podemos separar a cidade da praia, nosso maior patrimônio, para favorecer o sistema viário” reforçou Auri.
Em 2007 o próprio Auri coordenou um novo projeto, mas a jazida de areia se mostrou inadequada e novamente não foi adiante.
A partir de 2012, no governo Edson Piriquito, foi elaborado mais um projeto de engordamento, aprovado em audiência pública em 2013, mas as exigências para as licenças ambientais demoraram e a obra não foi executada.
Auri destacou que o alargamento da praia vai gerar valorização imobiliária em toda cidade, mas ela será maior quando a segunda etapa, a urbanização, for executada, o que pode demorar um ou mais anos para ter início.