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Bolsonaro admite conversas com major envolvido em golpe, mas nega ligação pessoal

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O ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu à Polícia Federal que mantinha conversas “esporádicas” com o major da reserva do Exército Ailton Barros Gonçalves, preso na Operação Venire, que investiga fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente. Bolsonaro foi confrontado com mensagens enviadas pelo major ao contato “PR 01”, que colocaram Ailton como alvo do inquérito dos atos golpistas de 8 de janeiro.

As mensagens obtidas pela PF revelaram a intenção de grupos organizados em realizar atos antidemocráticos e acampar em Brasília até que os ministros do Supremo Tribunal Federal saíssem de seus cargos. Ailton sugeriu pautas de interesse, como a questão das urnas eletrônicas e o impeachment de determinada pessoa.

O major afirmou que colocaria essas pautas em discussão e apagou as mensagens após receber orientação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O ex-presidente negou ter orientado atos de insurreição ou subversão contra o Estado de Direito e afirmou não conhecer as supostas orientações dadas por Cid.

A Polícia Federal identificou mensagens golpistas de outros apoiadores de Bolsonaro, como o blogueiro Allan dos Santos, enviadas ao ex-ajudante de ordens. Antes de ser confrontado com as mensagens interceptadas no celular de Cid, Bolsonaro negou ter conhecimento das solicitações de Ailton para influenciar manifestantes a atacarem ministros do STF e do TSE.

Após apresentar as mensagens trocadas entre Ailton e Cid, Bolsonaro admitiu as conversas esporádicas com o major, mas negou ter um relacionamento pessoal com ele. Segundo o ex-presidente, as aproximações ocorriam principalmente em momentos eleitorais.

A Operação Venire classificou Ailton como um dos propagadores da ideologia das milícias digitais e ressaltou a atuação do grupo para proteger e garantir a permanência de Bolsonaro no poder. As investigações também apontaram a influência da milícia digital na disseminação da ideia de fraude nas eleições e na criação de um ambiente propício para uma intervenção militar.

O ministro Alexandre de Moraes destacou as evidências encontradas, como arquivos de áudio e capturas de tela de mensagens trocadas pelo grupo no WhatsApp, que revelam a arquitetura do plano criminoso. Embora o golpe não tenha sido bem-sucedido, a atuação do grupo contribuiu para os atos criminosos de 8 de janeiro de 2023.

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