Está acontecendo no Rio Marambaia a obra de dragagem, que está fazendo a retirada do lodo do local que está poluído. Leitores enviaram ao Página 3 fotos onde aparece uma árvore antiga caída. O diretor da Emasa, Douglas Beber, explicou a situação.
O leitor disse ao Página 3 que a equipe que trabalha na dragagem teria derrubado a árvore, que ficava em uma pracinha nos entornos do rio.
O diretor da Emasa, Douglas Beber, explicou que não havia motivos para cortar a árvore e que a empresa responsável pela dragagem atua só dentro do rio.
“Segundo a empreiteira responsável, a árvore caiu por si só. Deslizou um pouco o terreno, mas não foi devido a dragagem e sim por conta da chuva”, disse.
Dragagem segue até novembro
Douglas aproveitou para contar que a obra de dragagem segue com força total. Inicialmente, a equipe estava fazendo a retirada do lixo (principalmente lodo, pedras e galhos de árvores) por meio de caçambas de entulho, mas perceberam que estavam retirando pouco (cerca de 50 metros cúbicos), e por isso resolveram encontrar um terreno para descartar o material.
“Se não, não conseguiríamos finalizar nos 90 dias previstos. Conseguimos ajustar e estamos tirando entre 130/150 metros cúbicos por dia. Precisamos tirar seis mil ao total. A expectativa é conseguir fazer isso até o prazo (fim de novembro), mas talvez passe por mais duas semanas de dezembro. Porém, vamos finalizar até o início da temporada”, pontuou.
Deck de pescadores está sendo analisado
O diretor destaca que há uma questão bem importante que foi analisada na obra – no final do trecho da foz do rio, perto do Corpo de Bombeiros, há palafitas (espécie de deck), utilizado por pescadores.
“É uma questão muito peculiar – não conseguimos desmanchar as palafitas e fazer a obra para eles porque não temos autorização ambiental para isso. Mas queremos tentar limpar ao máximo por baixo, mas talvez não conseguiremos limpar 100%. Os pescadores informaram que no passado a prefeitura e vereadores foram ali para tentar intervir e fazer a obra, mas que nunca saiu do papel. Eu quero ir até eles na próxima semana, para tentar entender a demanda e dar uma resposta, seja ela positiva ou negativa”, acrescentou, citando que quer ver se o governo municipal consegue fazer a obra ou se será necessário emitir autorização via Instituto do Meio Ambiente de SC (IMA-SC).