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Balneário Camboriú
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Vereadora Juliana critica governo pela demora em resolver questões ambientais e mau cheiro do esgoto

Questões ambientais não resolvidas, como Rio Marambaia, Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Emasa, Lagoa da Praia de Taquaras e Rio das Ostras foram o assunto principal que a vereadora Juliana Pavan levou para uma reunião no Instituto do Meio Ambiente (IMA), em Itajaí, nesta terça-feira (14), onde se reuniu com a coordenadora de Meio Ambiente do IMA, Liara Rotta Padilha, e com o engenheiro ambiental Wagner Cleyton Fonseca. 

Liara Rotta Padilha, Wagner Cleyton Fonseca, a vereadora Juliana e sua assessora, Carla Krug (Gabinete/Juliana Pavan)

Durante a sessão de terça-feira (14) a vereadora solicitou ao presidente do Legislativo, Gelson Rodrigues, que a direção e os técnicos do Instituto do Meio Ambiente IMA sejam convidados a irem à Câmara para esclarecer aos vereadores e à população as questões ambientais de Balneário Camboriú em análise no órgão.

Rio Marambaia

A pauta principal foi o Rio Marambaia. Com relação ao mau cheiro proveniente do local, Juliana lembrou que cerca de 10 alternativas foram apresentadas e testadas pela Emasa para resolver o problema, entre elas as nanobolhas, mas nenhuma delas surtiu efeito.

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A descarga clandestina de esgoto no rio, feita por ligações irregulares de prédios, é apontada pela parlamentar como uma das principais causas da poluição. 

“Ao invés de resolver o problema, a Emasa fez uma dezena de tentativas, mas não fez nenhum investimento efetivo para resolver a questão, pois as empresas que atuaram na busca da solução realizaram apenas testes. O município insiste em não tratar a causa do problema e sim a consequência. É preciso intensificar a busca dessas ligações clandestinas, identificando e punindo os responsáveis pelo esgoto despejado no Rio Marambaia”, disse a vereadora.

Juliana lembra também que a Emasa já protocolou um projeto para dragagem e canalização do Rio Marambaia e que, recentemente, em 26 de maio, protocolou um novo projeto que ainda está em análise técnica, prevendo só a dragagem, informando que não iria mais fazer a canalização, pois a população não teria aprovado este tipo de intervenção e obra. 

Na reunião do IMA, Juliana foi informada que a liberação para dragagem deve ser concedida já nos próximos dias caso todos os requisitos legais sejam atendidos.

ETE do Bairro Nova Esperança

Conforme noticiado pelo Página 3 recentemente (relembre aqui), o mau cheiro causado pela obra que acontece na ETE (saiba mais aqui), vem incomodando os moradores da região sul de Balneário Camboriú e também foi pauta da reunião da vereadora no IMA. 

A vereadora informou que, segundo os técnicos do IMA, em decorrência do atraso do início da execução da obra de reparo na estação, o município foi autuado no mês de abril de 2021, com aplicação de multas diárias até o efetivo início da obra, multa essa, que hoje já soma cerca de R$ 2 milhões. 

“A Emasa decidiu não realizar a obra no ano passado por causa do período da temporada de verão e só iniciou em março deste ano. O atraso causou prejuízo milionário aos cofres públicos”, contou a vereadora.

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A parlamentar anunciou que vai fazer uma indicação na Câmara para que um funcionário efetivo seja designado para supervisionar e garantir o pleno funcionamento da ETE. 

“Este é um exemplo concreto da má gestão deste governo que não consegue nem controlar uma estação de esgoto, ainda mais uma cidade como a nossa. Precisamos de mais seriedade no gasto do dinheiro dos impostos e mais respeito com a população que é obrigada a conviver com o mau cheiro. É muito despreparo. Balneário Camboriú não merece esse desgoverno”, pontuou.

Lagoa de Taquaras

Quanto à Lagoa de Taquaras, um ponto crítico de poluição da cidade há anos (ela chegou a ser considerada própria para banho, mas voltou a ser considerada imprópria neste ano), a vereadora informou que segundo verificação do IMA, a poluição do local é em decorrência das ligações clandestinas de esgoto. 

Juliana sugeriu que o município intensifique as ações de combate a esta prática através do programa Se Liga na Rede.

Rio das Ostras

A situação que envolve o Rio das Ostras também foi questionada pela vereadora. 

Juliana foi informada que a administração municipal ignorou o parecer contrário elaborado pelo IMA e seguiu um parecer da própria prefeitura elaborado pela procuradoria do município, favorável à intervenção no local. 

O caso chegou ao Ministério Público e a Emasa teria requerido a suspensão da análise do projeto junto ao IMA, porque não tinha empresa contratada para execução do projeto de licenciamento e que durante o período de seis meses da realização da obra fez seis aditivos contratuais.

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