A indecisão do governo Fabrício Oliveira, mantém Balneário Camboriú há mais de um ano sem transporte coletivo, o que prejudica a população e os turistas.
A cidade não tem transporte coletivo desde outubro de 2020, quando a concessionária Expressul parou, alegando prejuízos e desinteresse em continuar com o serviço.
Logo em seguida veio a pandemia, que suspendeu o transporte por ônibus no Estado, mas mesmo com mais de um ano para encontrar uma solução, o governo municipal chega às vésperas da temporada sem definição.
Uma das soluções cogitadas foi um contrato emergencial, sem licitação, mas será difícil justificar emergência quando o prefeito sabe desde maio de 2020 que a Expressul iria parar porque considerava o contrato economicamente inviável.
Outra “gambiarra” cogitada, aparentemente à margem da lei, seria transferir a concessão para a PGTur, uma empresa paranaense que não atende às exigências da concessão, pois seu índice de endividamento é superior ao previsto no edital original e ela não possui experiência em transporte tipo Bondindinho.
Nos corredores da prefeitura corre a tese, para favorecer a PGTur, que não é preciso Bondindinho, porque o antigo sistema de transportes será mudado, mas a alegação não se sustenta já que a concessão atual exige que o concessionário ofereça essa forma de transporte.
Em verdade, o Bondindinho além de ser o meio de transporte mais antigo da cidade, prestava relevantes serviços a idosos, trabalhadores, turistas e população em geral.
É aguardado para os próximos dias um parecer da assessoria jurídica do prefeito, político que vem prometendo revolucionar o transporte coletivo de Balneário Camboriú, sem nunca fazê-lo, desde a campanha eleitoral de 2016.