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Balneário Camboriú
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S o l i d a r i e d a d e – Ação inspiradora

Hélvion Ribeiro*

Em tempos atuais além da COVID – esta Catástrofe/Calamidade no RS é a maior tragédia ocorrida no país.

Diferente do que tenho pensado, a solidariedade tem tomado conta dos brasileiros numa ação sem precedente histórico em quantidade e qualidade.

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Conto um fato:

Um empresário nascido em Florianópolis, mas com empresas em Curitiba, me contou que sua empresa de transportes já entregou 9 (nove) caminhões de doações no Rio Grande do Sul.

Os dois primeiros saíram no primeiro final da semana da enchente – são estes da imagem.

O 1° foi carregado de água.

O 2° ele comprou uma carga completa de ‘palets’ – e encheu este caminhão.

Perguntei por quê “palets”?

Ele responde:

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Vai faltar de tudo lá. A desgraça é muito grande! Eles perderam suas casas, estavam em abrigos, havia chegado bastante colchões, mas que ficavam no chão. Se você encosta dois palets, serve como estrado para a cama.

Genial a idéia dele. Era o óbvio!

Mas tem mais:

A mulher e a filha, 29 anos, atacaram nas suas redes sociais para angariar donativos.

Foi um sucesso.

Super-organizadas, anotavam as chegadas, quem doava, quando carregavam, para que cidade ia, quem levava, quem recebia lá – enfim uma contabilidade perfeita – e encaminhavam relatórios para quem tinha doado.

O empresário me enviou fotos e vídeos, até com os caminhões carregados. Notei a alegria com que as pessoas entregavam as doações e da mesma forma com que as organizadoras recebiam. Ele comentou:

Tem que ser feito com prazer.

Encheram e enviaram mais 7 jamantas.

Agora elas pararam um pouco, por entender que está havendo a chegada de muitas doações públicas e privadas, mas que logo vão diminuir. Então tem que voltar à luta, porque as perdas dos gaúchos são muito grandes.

Este é um caso, notável sim, como muitos, e inspirador.

Milhões..milhões de pessoas estão ajudando como podem.

Milhares…milhares de empresas estão ajudando.

Prefeituras, Governos Estaduais e Federal estão ajudando.

Hoje praticamente em todas as cidades existem postos de recebimento de doações.

A pergunta que se faz é:

O que é mais necessário agora?

Falam que deve-se doar água potável, alimentos não perecíveis, como arroz, macarrão e leite em pó.

As pessoas precisam de papel higiênico, sabonete, shampoo, escovas de dente, produtos de limpeza.

Há pedidos de doação de desinfetante, água sanitária, sabão em barra.

Também existem instituições que recebem dinheiro enviado por PIX e muitos pensam que ‘a melhor forma de garantir rapidez e qualidade na entrega da doação é através da doação em dinheiro’.

“Se a doação for em forma de recursos financeiros, esses recursos vão ser aplicados para a compra de materiais sem um custo logístico tão alto para transporte”.

Acho que talheres, louça, panelas, toalhas, roupa de cama e até brinquedos é bom para acalentar as crianças.

Hoje vi uma notícia de que a prefeitura de Itajaí suspendeu a Festa do Peixe para enviar as 10 toneladas do pescado para o Rio Grande do Sul.

Dentro das circunstâncias de cada pessoa e de cada empresa ou instituição, sempre haverá de ser encontrada uma forma de ajudar.

Muitas empresas e pessoas podem imitar o que elas fizeram.

Cada um tem o seu jeito de contribuir.

Alguns de nós com seu conhecimento, com seus relacionamentos, podem despertar muitas contribuições e doações.

As pessoas que citei, dizem que vão voltar à luta, botando a mão na massa em novas campanhas.

Esta rede de solidariedade é uma coisa muito bonita. Uns divulgam o que fazem, outros preferem o anonimato, mas a todos … DEUS vê.

Que paradoxo, um único elemento – a água – no mesmo espaço e ao mesmo tempo produzindo desgraça pelo excesso e pela falta!

Assim… segue a saga…

Compartilhamento livre.

* Hélvion Ribeiro é cirurgião dentista aposentado, reside em Balneário Camboriú e veraneia em Urubici.

Estes estrados (palets) são para colocar no chão, como cama para os desabrigados ou de qualquer outra forma que seja necessário. (Imagem copiada do empresário M.C.)
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