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Balneário Camboriú
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Página 3 entrevista Vitor Kley: cantor fala sobre novos projetos e futura parceria com Armandinho

O cantor Vitor Kley, gaúcho de nascimento, radicado em Balneário Camboriú, onde vive sua família, é hoje conhecido em todo o Brasil, já fez até mesmo turnê pela Europa, mas não esconde o seu amor por Balneário, cidade citada na recente música ‘Mal Te Conheço’, e que também inspirou o hit ‘O Sol’. 

O cantor, que tem 29 anos, sempre comemora quando faz shows em Balneário, como aconteceu no domingo (31), encerrando o Mundial de Beach Tennis, na Praia Central. Antes da apresentação, Vitor conversou com o Página 3. Acompanhe abaixo.

foto: Renata Rutes

JP3: Como foi ter sido escolhido para encerrar o Mundial de Beach Tennis, em casa e considerando que seu pai foi tenista profissional e você também teve envolvimento com o esporte…

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Vitor Kley: Eu jogava tênis, e no meio disso eu comecei a ir para a música, porque chegou uma hora que o caminho começou a exigir que eu fosse ‘para cá ou para lá’. Aí eu comecei a tocar nos barzinhos, mas como no início da música é uma coisa devagar, nos passinhos, eu jogava beach tennis, com o Chico, na 1.401, comecei a evoluir, jogar torneios. Fui vice-campeão na Barra Sul, acho que em 2014, ainda antes de me mudar para São Paulo, o que aconteceu em 2015. Eu não imaginava que esse esporte iria estourar tanto. Quando cheguei na praia e vi a estrutura do Mundial, as arenas lotadas, a galera gritando… fora do campeonato também tem muitas quadras. Quando eu me mudei para SP ainda estavam fazendo as da Barra Sul. Quando eu vinha para tocar vi que ‘estourou’ de vez. E está por todo o Brasil, até em São Paulo.

JP3: Você ganhou a sua primeira guitarra em uma final de campeonato de tênis, certo?

VK: Sim! Ganhei! Eu tinha 11 anos. Na primeira escola onde eu estudei, em Novo Hamburgo/RS, para tu ir para a guitarra, tinha que passar em uma prova de violão, e eu passei nessa prova e o professor não contou para mim – tinha falado com o meu pai e com a minha mãe, que já tinham esquematizado o lance do presente da guitarra e o amplificador. Quando estava na final do campeonato, eu até perdi, fui vice-campeão, eu estava recebendo o troféu, e vi meu pai passando no meio da quadra com um amplificadorzinho e uma guitarra nas costas. Que loucura que o mundo é, né? Eu queria ser jogador de tênis e meu pai que era jogador de tênis vindo com uma guitarra, o que viria a ser a minha vida depois. A história é bonita.

JP3: Como é tocar em casa? Os shows em Balneário são mais especiais?

A equipe e a banda de Vitor (Foto: Renata Rutes)

VK: Não tem explicação! É muito mais especial. Sempre que acaba um show aqui eu já quero fechar outro. A minha vontade é que liguem para o meu irmão [Bruno Kley, empresário de Vitor] e já tenham data, sei lá, para o próximo semestre, porque é o lugar que eu cresci, apesar de ter nascido e crescido em Novo Hamburgo, passei muitas partes da minha vida aqui, tenho meus amigos aqui, minha família. Estou na Brava [Vitor tem um apartamento na Praia Brava de Itajaí], mas Balneário e Itajaí… os dois são minha casa. Eu estudava música em Itajaí, mas estudava no Unificado, em Balneário. É tudo pertinho. 

JP3: E você vai tocar bem na frente do Maramba! (Hotel Marambaia, pico famoso do surf de Balneário, onde Vitor aprendeu a surfar)

Foto: Renata Rutes

VK – Sim! Bem na frente do Maramba! Quando falaram do show do Mundial de Beach Tennis eu pensei que seria na Barra Sul, mas estava louco para fazer um show no Maramba. É muito diferente. Nossa vida está aqui, nosso crescimento está aqui, as histórias bonitas… eu também escrevi ‘O Sol’ aqui, passando aqui, cantando a música que mudou a nossa vida. É muito diferente e especial. [Vitor também falou sobre a música que fala do Marambaia, composta em Balneário, para o pico, e que apresentou pela primeira vez para os amigos no prédio Torre Atlântica, ao lado do Marambaia].

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JP3: Você está com show novo, músicas novas, do DVD gravado em 2023, em São Paulo, o que as pessoas podem esperar?

VK: Tem músicas novas. ‘Como Se Fosse Ontem’, que entrou no set há pouco tempo, porque começou a viralizar nos reels. Tem uma muito especial, ‘O Dia de Amanhã’, sobre o Matheus, meu primo que faleceu e morava aqui, a gente surfava no Maramba, na frente da escola de surf do Mozart. Todo o show é especial. Tenho muito orgulho, porque a nossa equipe meteu a mão, fizemos do jeito que sempre fazemos e nas apresentações fica muito fiel [ao DVD]. 

JP3: Sobre o álbum novo, as músicas novas do DVD estarão nele?

VK: Vou ser bem sincero contigo, porque a gente é de casa! Eu tenho muita ideia de projeto, de álbum colaborativo com vários artistas ou um EP com um artista com quem eu tenho muita afinidade… quando eu acabei ‘A Bolha’ eu já comecei a desenhar outro álbum, que eu ainda não sei como se chama, comecei a gravar músicas em casa, rabiscar nomes de álbuns, porque é o seguinte – as músicas do DVD já foram gravadas, e tem tanta coisa nova! Tem umas 30 que eu gosto que podem ser um álbum ou um álbum duplo. Eu jogo minhas ideias para o meu irmão [Bruno Kley, empresário de Vitor] ou para alguém da gravadora e vemos juntos o que é importante para a carreira neste momento. Não sei se álbum é a coisa mais importante para a carreira agora, mas tem tanta música, que a gente tem vários projetos na mão. Estamos em momento de transição da vida, e quando as coisas começarem a entrar no trilho novamente, vocês vão ver que virá coisa nova.

JP3: Você se reencontrou com o Armandinho recentemente, em um show em Florianópolis e fez voltar um pedido antigo – será que sai o esperado feat Vitor Kley e Armandinho?

Armandinho e Vitor se reencontraram em janeiro (Foto: Divulgação)

VK: Cara! Isso é uma coisa que, assim, eu até arrepio. Com certeza o Armando é um dos caras que eu mais amo nessa vida, tudo o que ele fez por mim e ali, pô, no Brava Sushi, me falou ‘moleque, sai daí, vem cantar comigo no palco’ (risos). É uma coisa que na época eu não tinha muita noção, eu já sabia que era algo muito especial, mas hoje eu vejo o quanto ele foi de coração bom, e que foi tudo tão lindo. Sempre que estou com ele a gente conversa, ‘e aí, como é que vai ser?’. Eu fico mais com medo porque eu amo tanto o cara que eu não quero incomodar ele. Mas ele esses dias me falou ‘e aí’, e eu falei ‘mano, qualquer coisa que tu falar, eu vou fazer’ (risos). A gente está com uma ideia na cabeça, mas é como a gente sempre diz – é no tempo certo. Porque eu e o Armando não pode ser uma coisa assim ‘façam aí logo’, temos que ver o que vamos cantar… resumindo – eu amo de paixão, qualquer coisa que ele precisar de mim, que tiver ideia. É um amor lindo de se ver. E com certeza quando vier, porque vai vir, eu tenho muita fé, vai ser algo que vai ser um vento que vai fazer as velas do navio ‘uauuu’, navegar por mares lindos, porque a gente tem muito em comum e a gente se ama genuinamente.

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